O dia 30 de junho de 2023 será tratado como um dia histórico para a política do Brasil.
Não sei se os livros de história irão retratar esse acontecimento para os jovens, daqui a algum tempo, em livros de papel, em tablets, ou se algum chip será implantado no cérebro, e ficará responsável pelas informações.
Jair Bolsonaro está oficialmente inelegível, o julgamento do mérito da ação movida pelo PDT no Tribunal Superior Eleitoral aconteceu, e com o resultado de 5 votos em seu desfavor, proferidos pelos ministro do TSE, o ex- presidente perde os direitos políticos.
Considerado para muitos um dos piores, senão o pior, e mais danoso presidente que este país já colocou na cadeira da presidência, não poderá disputar eleições até pelo menos 2030, e ainda há outras ações em curso no próprio TSE, além de outros inquéritos criminais na Justiça comum.
Ele foi um presidente que cuspiu em todas as instituições democráticas do Brasil, seu espírito autocrata não poupou nada nem ninguém. Do STF ao Congresso, passando pela imprensa, partidos políticos, sindicatos, todos foram atingidos pelos atos antidemocráticos do “Deus Pátria Familia/Mito”.
Tivemos na Presidência da República Dilma Rousseff, um desastre na econômia; o José Sarney, pai e criador do Centrão; o Collor impichado, e claro, tivemos Luiz Inácio Lula da Silva, o ex- completo:(ex-condenado, ex-presidiário, ex-corrupto e ex-lavador de dinheiro),mas, nenhum destes presidentes atentaram contra a Democracia e planejaram um golpe de Estado.
A decisão que impossibilita Bolsonaro de disputar eleições até 2030 é, na verdade, uma vitória para muitos, e eu diria, além de justiça, um merecido castigo.
” Um conhecido ditado cai bem para esta situação.Quem com ferro fere com ferro será ferido”.
Hilomar Araújo
