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Ruy alerta para números alarmantes de violência contra mulher na Paraíba e detalha projetos para ampliar rede de proteção

A necessidade de novas políticas públicas voltadas para o combate à violência contra a mulher foi defendida pelo deputado federal e candidato escolhido em convenção para a prefeitura de João Pessoa, Ruy Carneiro. Na data que marca os 18 anos da Lei Maria da Penha no país, o parlamentar reforçou a importância dos avanços, mas defendeu a necessidade de ampliar as ações para reduzir o número de mortes e agressões, principalmente na Paraíba.

“As conquistas históricas em defesa das mulheres precisam ser celebradas. A Lei Maria da Penha foi um marco fundamental no combate ao feminicídio, mas é urgente a necessidade de novos mecanismos de proteção para frear o aumento no número de crimes. Os dados divulgados pelo Anuário da Segurança Pública 2024 mostram o cenário alarmante na Paraíba, com o crescimento assustador em todas as modalidades de violência contra mulheres”. disse ele.

Ruy também lembrou a coautoria dele no projeto que criou o “Protocolo de Proteção Não é Não” e enfatizou o compromisso com a implantação de novas políticas públicas em João Pessoa.

“A recente sanção do nosso projeto foi mais uma conquista para fortalecer a segurança do público feminino em bares, boates, shows e eventos esportivos. Ao chegar na prefeitura, o compromisso que eu e Amanda CSI firmamos com a cidade é criar uma brigada da guarda municipal voltada para a proteção das mulheres. Vamos trazer inovação, implantar um aplicativo para ajudar a denunciar assédio nos ônibus”, acrescentou.

De acordo com o Anuário Brasileiro da Segurança Pública 2024, a Paraíba registrou crescimento em todos os tipos de violência contra as mulheres. O número de feminicídio subiu 30,8% em relação ao ano anterior. O de tentativa de feminicídio cresceu 25%. Já as agressões decorrentes de violência doméstica tiveram uma elevação de 19,1%. Os maiores crescimentos foram o de stalking, que subiu 53,7%, e o de violência psicológica, com elevação de 52,3%. As vítimas de tentativas de homicídio do público feminino também aumentaram 20,7%.

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