POLÍTICA

Cultura Popular Reconhecida por Lei de autoria do deputado Luiz Couto que institui o Dia Nacional do Coco de Roda, da Ciranda e da Mazurca


O Brasil agora tem uma data oficial para celebrar três das mais ricas expressões da cultura popular. O Dia Nacional do Coco de Roda, da Ciranda e da Mazurca, que será comemorado anualmente no dia 26 de julho. A medida foi sancionada pelo presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, e publicada na edição da sexta-feira (4) do Diário Oficial da União, por meio da Lei nº 15.161/2025.

 

A nova lei é resultado direto do Projeto de Lei nº 2.079/2023, de autoria do deputado federal Luiz Couto (PT-PB). A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional com relatoria da senadora Augusta Brito (PT-CE), que destacou a importância histórica e cultural dessas manifestações populares.

Segundo Luiz Couto, o objetivo da lei é valorizar as raízes culturais brasileiras e fortalecer a preservação das tradições populares, especialmente as que têm origem nas comunidades do Nordeste. “A cultura é um elo que une passado e presente. Essa lei é um reconhecimento às comunidades que, por gerações, mantêm viva a beleza do coco de roda, da ciranda e da mazurca”, afirmou o parlamentar.

Entenda a importância das três expressões culturais celebradas pela nova lei.

O Coco de Roda tem origem nos cantos de trabalho entoados pelos africanos escravizados e é marcado por versos improvisados e forte percussão. Está presente em festas e celebrações, especialmente nos estados de Pernambuco e Alagoas.

A Ciranda, considerada Patrimônio Cultural do Brasil, é uma dança em roda típica do litoral nordestino, ligada aos pescadores e agricultores que a utilizavam como forma de confraternização. Seu ritmo é conduzido por um mestre cirandeiro.

A Mazurca, de origem polonesa, chegou ao Brasil por meio da colonização portuguesa. Incorporada às tradições afro-brasileiras e indígenas, ganhou variações regionais e se popularizou em diferentes partes do país, especialmente no Sul e Nordeste.

Para Luiz Couto, a sanção da lei representa mais do que uma homenagem: é um passo firme na valorização da identidade nacional e no respeito às tradições culturais do povo brasileiro. “Essa conquista é fruto do diálogo com mestres e comunidades que fazem da arte uma forma de resistência e expressão coletiva. ”

Ele destaca que a nova data comemorativa deve incentivar ações de educação patrimonial, festivais culturais, rodas de conversa e apresentações públicas, contribuindo para manter vivas as tradições e fortalecer o orgulho da diversidade cultural do Brasil.

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