POLÍTICA

Vereador lamenta veto a emendas que destinavam recursos para piso da enfermagem na Capital

Marcos Henriques (PT) colocou seu mandato à disposição da categoria para lutar não só pelo piso, mas pelo PCCR e por melhores condições de trabalho

O vereador Marcos Henriques (PT) lamentou o veto do Executivo Municipal a emendas
propositivas, aprovado por maioria na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), que destinavam
recursos para o pagamento do piso dos profissionais da enfermagem na Capital. O parlamentar foi o
primeiro orador da sessão desta quinta-feira (14).
“Eles vêm de uma luta de cinco anos em defesa do piso e estão aqui porque não aguentam mais
serem desrespeitados pelo poder público”, destacou Marcos Henriques, referindo-se à presença
massiva de profissionais da enfermagem nas galerias da Câmara de João Pessoa e ao não
pagamento do piso da categoria, mesmo com a aprovação no Congresso Nacional e sanção
presidencial.
Para Marcos Henriques, o veto poderia ter sido mais discutido. “Este veto poderia ter vindo só na
quinta, poderíamos ter dialogado. Fomos podados”, avaliou o parlamentar. Ele salientou ainda o
trabalho exercido pela categoria durante a pandemia de Covid-19 e que exerce até hoje salvando
vidas.
“Quero parabenizar todos e todas. Podem contar com a minha participação e luta em todos os atos.
Nenhuma categoria chega em lugar algum sem organização e essa já deu vários exemplos de
mobilização. Só iremos parar, não quando tivermos o piso nos contracheques, mas quando
conseguirmos o Plano de Cargos, Carreira, Salários e Remunerações e melhores condições de
trabalho. Contem com nosso mandato e nossa luta”, destacou Marcos Henriques, acrescentando que
a Lei do Descanso , que garante condições adequadas para o repouso dos profissionais em plantão,
já é realidade.
Em aparte, o vereador Júnio Leandro (PDT), ressaltou que também é profissional de saúde e que
está na luta com a categoria. “Estamos unidos. Reconhecimento da categoria é remuneração.
Podemos votar uma realocação orçamentária para garantir o pagamento desse piso”, propôs o
parlamentar, salientando que não vai se furtar do debate.

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