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Ruy defende agilidade na reforma e conservação dos Mercados Públicos, após ouvir novas denúncias de comerciantes do Rangel

Garantir condições dignas de trabalho aos feirantes e clientes da capital estão entre as prioridades do deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de João Pessoa, Ruy Carneiro. O parlamentar, que já destinou R$ 1 milhão em emendas para contribuir com as reformas dos mercados públicos da cidade, também defende que é dever da gestão municipal assegurar a agilidade nas reformas dos equipamentos públicos e minimizar os transtornos durante o período de obras.

Durante conversa com feirantes do bairro do Rangel, Ruy recebeu novos relatos do descaso e abandono da Prefeitura com as pessoas. “Comerciantes e clientes precisam ser tratados com respeito e prioridade. A situação no Rangel é ainda pior do que em outros locais. A gestão municipal retirou os trabalhadores do mercado, mas não garantiu as condições mínimas de trabalho. Isso tem gerado prejuízos, problemas de saúde e diversos outros transtornos, principalmente em dias de chuva”.

Além do suporte, segurança e estrutura, a velocidade nas reformas também precisa ser assegurada pela administração municipal, defende Ruy. “É inadmissível jogar feirantes em baixo de tentas rasgadas, sem banheiros e num local que alaga rapidamente. A prioridade ao planejar e realizar reformas em mercados é garantir uma boa acomodação aos comerciantes. Em paralelo, é fundamental fiscalizar as empresas para garantir qualidade, velocidade e cumprimento dos prazos”.

Atualmente, as reformas realizadas nos mercados da capital estão praticamente todas atrasadas, se arrastando e longe de serem concluídas.

No Rangel, a comerciante Cléo descreveu os transtornos enfrentados diariamente por quem frequenta o local. “O prefeito tratou a gente como lixo. Tirou a gente do mercado para esse espaço e não deu suporte nenhum. Quando chove, a água dá na canela. Para montar aqui onde estamos hoje, nós tiramos o dinheiro do nosso bolso, porque ninguém vai trabalhar debaixo de chuva”, revelou.

A dificuldade de acesso aos banheiros foi outro ponto grave apontado por ela. “Os banheiros químicos não são higienizados. Já chegaram a levar eles, deixando comerciantes e clientes 3 dias sem banheiro. A maioria das pessoas não consegue nem usar”, acrescentou.

O acúmulo de problemas e a falta de estrutura ainda estariam provocando uma série de doenças em quem circula pela localidade, afirmou uma segunda feirante, que preferiu não se identificar. “Quando chove aqui, a água cobre as canelas da gente. Estamos colocando os produtos em cima dos paletes. As pessoas estão pegando doenças. O senhor aqui do lado está sem vir por um problema que apareceu na unha. A menina da lanchonete está com os pés cheios de fungos” revelou.

A assinatura da ordem de serviço para inicio das obras no Mercado do Rangel aconteceu em novembro de 2023, mas a reforma foi iniciadas apenas em maio deste ano. Segundo os feirantes, atualmente o serviço está praticamente parado e sem nenhuma previsão para a conclusão.

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