BRASIL

Ondas de calor levam a novo recorde no consumo de energia elétrica em novembro

Consumo de energia nas residências brasileiras saltou 14,2% no mês


O consumo nacional de energia elétrica registrou pelo segundo mês consecutivo o maior nível de toda a série histórica desde 2004. Em novembro de 2023, foi alcançado o total de 46.407 GWh, alta de 8,5% em comparação com o mesmo período em 2022.

Em outubro, o consumo em todo o território brasileiro foi de 45.920 GWh, acréscimo de 8,1%.

Os dados constam do relatório mensal da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), que presta serviços ao Ministério de Minas e Energia (MME), como estudos e pesquisas sobre o setor de energia. A principal justificativa apontada para o impulso na demanda são as fortes ondas de calor no país.

O consumo de energia elétrica das residências brasileiras foi de 14.787 GWh em novembro, também o maior desde o início da série histórica em 2004. A alta foi de 14,2% em relação ao mesmo mês de 2022.

“O consumo das residências continua sendo impactado pelo uso de aparelhos de climatização, em função do calor e do clima mais seco em grande parte do território nacional”, diz o relatório, citando também a expansão do número de consumidores residenciais.

O GLOBO mostrou nesta sexta-feira que ondas de calor acima de 40ºC atingiram o Brasil e diferentes países em 2023. Os eventos extremos foram agravados por um El Niño intenso, provocando um alerta na Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Avanço por área

 

  • Com 15.968 GWh, o consumo industrial de eletricidade avançou 3,7% em novembro;
  • O consumo da classe comercial cresceu 11,2% em novembro de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a 8.608 GWh;
  • No acumulado em 12 meses, o consumo nacional registrou 527.073 GWh, alta de 7,5% em comparação ao período imediatamente anterior;

Dados por região

 

Na demanda residencial, todas as regiões tiveram escalada do consumo em novembro na comparação com o mesmo mês no ano passado.

Das 27 unidades da federação, 22 apresentaram variação da taxa no mês, na ordem de 2 dígitos.

Na lista estão: Goiás, Roraima, Mato Grosso, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Minas Gerais. O primeiro lugar ficou com o Amapá, que teve alta de 106,8%.

  • Centro-Oeste (+26,1%);
  • Norte (+25,5%);
  • Sudeste (+13,3%);
  • Nordeste (+11,0%);
  • Sul (+8,6%).

 

 

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