Até a velha aliança, Deus é posto aos homens como o criador e o soberano governante de todas as coisas. E não deixou de ser, sendo eternamente.
No entanto, é Jesus, sob uma nova aliança, quem engendra na razão cristão a ideia do Deus PAI, não só do Cristo revelado, mas neste, porém, tendo todos a possibilidade da paternidade no SENHOR. Na visão paulina, o nazareno é o primogênito de uma infinidade de irmãos, conforme o propósito divino, o que está expresso em Romanos 8:29c.” … a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”.
A filiação divina foi revelada e assegurada após o pedido de um discípulo do colégio apostólico, para que Jesus os ensinasse a orar, conforme entabulado em Lucas 11:1-4. Indubitavelmente, Cristo traz Deus a um relacionamento íntimo de pai, que é provedor e protetor de seus filhos.
O Deus Pai, que alcança a toda prole, onde quer que esteja, concedendo justiça, perdoando aos que já perdoaram, suprindo o pão e protegendo os filhos amados. Jesus, ainda afirma, que o Pai Celeste é infinitamente superior em conceder benefícios, quando em comparação com o nosso velho pai terreno, este mortal e limitado em força. “E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhe pedirem? Mateus 7:9-11. É notável que o PAI NOSSO será lembrado por Jesus, de forma insistente, já após a ressurreição, quando diz a Maria Madalena “….vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” João 20:17. É fantástico esse amor de irmão apresentado por Jesus. É ele assegurando o que já havia garantido aos discípulos que iria preparar uma morada para receber seus novos irmãos, desejando ver todos juntos do PAI. João 14:1-3.
Jesus é mesmo diferente do irmão mais velho do filho pródigo, egoisticamente querendo o pai só para ele. Lucas 15:11-32. Por fim, cabe dizer que essa filiação não se dar pela vontade dos homens, que determinam pela religião ou ideologias, quem é mesmo filho de Deus. Será filho de Deus, sempre, e tão somente, pela vontade do Pai, que os recebeu na fé no seu filho unigênito, Jesus Cristo, o Senhor. João 1:12. Portanto, celebremos ao nosso PAI, reverberando na doxologia petrina este louvor: Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança”. Pedro 1:3.
Eri Alves – Pastor e a jornalista
