colunaRui Leitão

O DESAFIO DA PÁTRIA TRAÍDA

Não pode ser chamado de “patriota” quem se posiciona a favor de um país estrangeiro contra o Brasil. Quem age assim precisa ser excluído do espaço político e isolado moralmente. Os vendilhões da pátria merecem repúdio absoluto, devendo ser julgados e banidos da história. Não se constrangem em entregar a alma coletiva de um povo inteiro, chegando a vender, inclusive, o nosso futuro.

A omissão diante da traição à pátria é ato de cumplicidade. A colaboração com potências estrangeiras, por meio de sabotagem econômica, deve ser punida exemplarmente. Esses agentes antinacionais precisam ser responsabilizados e impedidos de ocupar cargos públicos, para que enfrentem o tribunal da memória histórica. São inimigos da soberania nacional. Uma pátria traída, mais do que indignada, necessita praticar justiça. Do contrário, tornar-se-á prisioneira de seus algozes: militantes do entreguismo, hostis à própria ideia de um Brasil soberano.

Nos tempos atuais, os traidores atuam por meio de uma nova forma de subordinação colonial. Utilizando os meios de comunicação — especialmente as redes sociais e a mídia comprometida com o ataque à nossa soberania — manipulam a opinião pública com falsas narrativas, buscando blindar-se de seus crimes, num esforço para desestabilizar o governo e violar os princípios democráticos. Não se trata de uma “guerra ideológica”, mas de uma guerra contra o próprio país e seu povo. Curvam-se diante do capital internacional, transformando o Estado em um balcão de negócios. Os traidores sabem muito bem a escolha que fizeram.

Nos últimos anos, a ideia de pátria foi sequestrada por grupos que a traem, ostentando bandeiras e camisas verde-amarelas, jurando falsamente amor à terra em que nasceram. Assim surgiram os “patriotas traidores da pátria” — se é que se possa classificá-los como patriotas, como gostam de se autodenominar. Muitos fogem para o exterior com o propósito de conspirar contra o Brasil, reivindicando impunidade para crimes como a tentativa de golpe de Estado. Hoje, a traição já não é secreta: é proclamada como se fosse um ato heroico. Trata-se de ação planejada e divulgada sem qualquer constrangimento. Tudo muito explícito.

Portanto, não podemos assistir a tudo isso passivamente, sem protesto. É inadmissível que se coloque a economia nacional em risco por interesses pessoais ou familiares. Cabe a nós unir forças em defesa da soberania nacional.

Rui Leitão

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