BRASIL

‘Inflação do verão’: picolé a R$ 30 e água de coco a R$ 15. Consumidores reclamam de preços altos nas praias

Na média, houve alívio. Índice da FGV que reúne itens em alta nesta época do ano, avançou 1,31% em dezembro de 2023, ante 19,82% no mesmo período no ano anterior

Quem mora em zonas litorâneas sabe que fim de ano é sinônimo de praias lotadas para aproveitar o verão, mas os consumidores têm se assustado com picolés sendo vendidos a R$ 30 e água de coco a R$ 15 na areia. Apesar dos preços altos, eles subiram menos na estação. Levantamento feito pela FGV com dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) a pedido do GLOBO mostrou que a “inflação do verão”, que reúne itens como sorvetes, cervejas, passagens aéreas, hotéis, excursões e protetor solar, foi 1,31% em dezembro de 2023 no acumulado do ano, ante 19,82% de 2022.

— Os preços continuam altos. Eles subiram menos do que nos anos anteriores, mas nada ficou mais barato, só teve um aumento menor. Então, como o efeito é cumulativo, ninguém percebe um preço mais barato — explica o economista André Braz, coordenador dos Índices de Preços do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia).

Segundo ele, o alívio na “inflação de verão” foi puxado pelos alimentos, que ficaram mais baratos no ano passado.

O Globo

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