Incra se reúne com representantes de sindicatos rurais  para discutir atendimento a agricultores do Cariri Ocidental paraibano

Representantes do Incra na Paraíba (Incra/PB) e da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba (Fetag/PB) se reuniram, na manhã desta quinta-feira (22), na sede da federação, em João Pessoa, para discutir soluções para aprimorar o acolhimento e o atendimento às demandas dos agricultores de assentamentos da região.

Além do superintendente do Incra/PB, Antônio Barbosa Filho, do presidente da Fetag/PB, Liberalino Lucena, e de diretores e assessores técnicos da federação, participaram da reunião representantes de sindicatos de trabalhadores rurais de Monteiro, e de outros municípios da região do Cariri Ocidental paraibano, como São Sebastião do Umbuzeiro, Sumé, Congo, São João do Tigre, Prata e Camalaú.

Os representantes sindicais fizeram sugestões para o fortalecimento da presença do Incra em Monteiro, município-pólo do Cariri Ocidental, e destacaram a necessidade de aprimorar a comunicação e a colaboração entre a autarquia, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e a Fetag/PB.

O superintendente do Incra/PB fez um balanço da atuação da autarquia nos últimos meses e falou que está trabalhando para fortalecer a relação com a bancada federal paraibana para viabilizar recursos em favor das demandas dos agricultores familiares.

Antônio Barbosa também destacou a parceria que o Incra mantém com prefeituras de todo o país na implantação e manutenção de Unidades Municipais de Cadastramento (UMCs), que têm como objetivo descentralizar a prestação de serviços e dar mais agilidade e segurança ao atendimento a pequenos, médios e grandes produtores rurais, bem como a agricultores assentados da reforma agrária. Na Paraíba, atualmente, há cerca de 150 UMCs em funcionamento em todas as regiões do estado.

A implantação de UMCs não envolve transferência de recursos financeiros entre o Incra e os governos municipais. Ao Incra cabe capacitar os funcionários que atuam nas UMCs, fornecer normas técnicas e supervisionar os serviços.

Em contrapartida, as prefeituras se comprometem a instalar e manter as UMCs, oferecendo estrutura física necessária ao atendimento da população e designando os funcionários necessários à prestação dos serviços.