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Custo da cesta aumenta em todas as cidades do Norte e Nordeste, segundo Dieese

João Pessoa (5,40%), teve o segundo maior percentual de aumento na cesta básica, no Norte e Nordeste.

O valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou em 10 das 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre março e abril de 2024, as elevações mais importantes ocorreram, pelo segundo mês consecutivo, no Nordeste: Fortaleza (7,76%), João Pessoa (5,40%), Aracaju (4,84%), Natal (4,44%), Recife (4,24%) e Salvador (3,22%). Já as reduções mais expressivas foram observadas em Brasília (-2,66%), Rio de Janeiro (-1,37%) e Florianópolis (-1,22%).

João Pessoa

Em abril de 2024, o custo da cesta básica da cidade de João Pessoa foi a segunda menor entre as 17 cidades, ficando em R$ 614,75, aumento de 5,40% em relação a março. Em comparação com abril de 2023, a cesta subiu 5,01% e acumulou aumento de 13,36% nos quatro primeiros meses do ano.

Entre março e abril de 2024, 8 dos 12 produtos que compõem a cesta básica tiveram alta nos preços médios: tomate (31,45%), banana (10,09%), manteiga (2,08%), açúcar refinado (1,61%), farinha (1,62%), carne bovina de primeira (1,36%), café em pó (0,44%) e pão francês (0,21%). Os outros quatro alimentos apresentaram redução: feijão carioquinha (-3,65%), arroz agulhinha (-3,38%), leite integral (-3,11%) e óleo de soja (-2,19%).

No acumulado dos últimos 12 meses, foram observadas elevações em sete dos 12 produtos da cesta: tomate (49,42%), banana (25,85%), arroz agulhinha (24,78%), açúcar refinado (9,41%), pão francês (2,92%), manteiga (1,61%) e farinha (0,62%). Foram registradas quedas em outros cinco: óleo de soja (-20,47%), feijão carioquinha (-19,20%), carne bovina de primeira (-7,63%), leite integral (-6,49%) e café em pó (-2,27%).

Em abril de 2024, o trabalhador de João Pessoa, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.412,00, precisou trabalhar 95 horas e 47 minutos para adquirir a cesta básica, tempo maior do que em março, quando necessitou de 90 horas e 52 minutos. Em abril de 2023, quando o salário mínimo era de R$ 1.302,00, foram necessárias 98 horas e 55 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em abril de 2024, 47,07% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em março, o percentual gasto foi de 44,65%. Já em abril de 2023, o trabalhador comprometia 48,61% da renda líquida.

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