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Considerados homens de Deus, alguns pastores são acusados de estupros quase que todos os dias no Brasil, sem temor a Deus e arrependimento algum. Fora os estupros cometidos por pais, padrastos, tios e tantos outros Algozes.
Indo na contramão de tudo que foi relatado acima, os deputados federais, na sua maioria evangélicos e os da extrema direita (leia bolsonaristas) com o conluio do “mala” Arthur Lira, levaram menos de 30 segundos para aprovar a urgência no projeto de lei que trata sobre a temática do aborto. Proposto pelo deputado Sostones Cavalcante (PL do RJ) e mais 32 co-autores, parte do texto diz que: A mulher que fizer um aborto após 22 semanas de gestação será homicida e pode pegar até 20 anos de prisão. Mesmo que esse aborto tenha sido praticado em decorrência de um estupro. O absurdo disso é que estupradores podem ficar apenas 6 anos presos, diz a lei penal brasileira dependendo da sua defesa no caso.
Mais uma vez a Câmara dos Deputados esqueceu dos pais e mães de vítimas de estupro, e principalmente das mulheres que passam por esses processos de muita agonia, constrangimento e dor na alma.
Com esse entendimento que diz o projeto de lei, os deputados “Deus Pátria Família” prenderam a vítima de estupro que engravida e deixaram bem a vontade o estuprador.
“Como podemos dizer amém
Para tamanho absurdo
Inconstitucional”.
Hilomar Araújo : .
