O presidente Lula demorou três meses para escolher o novo ministro para o Supremo Tribunal Federal. Talvez, essa demora tenha acontecido pelo fato de terem aparecido vários nomes para a tão sonhada vaga Suprema.
E agora, antes da viagem para Dubai, onde participa da Cop 28, Lula resolveu escolher o ministro, e também o novo Procurador Geral da República.
E presentiou Flávio Dino com a vaga no STF, uma escolha de coragem em um momento um tanto que constrangedor para o governo e também para o próprio ministro da justiça.
Todos nós sabemos da visita com viagem paga pelo governo feita ao ministério da justiça por
Luciane Barbosa Faria, a dama do tráfico amazonense. Uma visita que deixou feridas abertas na pasta e que não foi explicada em sua plenitude por Elias Vaz, que faz parte do ministério e foi quem recebeu a citada dama e, também pelo próprio Dino, visita esta que ainda está rendendo pelas alcovas do Congresso Nacional.
Sem contar da ida do ministro ao complexo da Maré, que também não teve explicações plausíveis. Ainda se pergunta o porquê e qual a nessessidade de tal visita?
Talvez se o presidente fizesse a escolha em outro momento não tivesse tanto zum-zum-zum.
A escolha foi feita, e acredito que não tenhamos mais as explicações sobre a dama do tráfico, bom como sobre a ida ao complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
Flávio Dino ganhou um presente de Natal antecipado, e agora começa a peregrinação pelo Senado, para que seu nome seja aceito pelos senadores, e ele não seja o primeiro em 124 anos a ser rejeitado pelo Senado da República.
” Um Presente de Natal ou Um
Presente de Grego? “.
Hilomar Araújo : .
