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CRM afasta por 180 dias pediatra acusado de estupro de crianças em João Pessoa

Pediatra Fernando Cunha Lima é suspeito de estuprar uma paciente de 9 anos de idade durante uma consulta, em João Pessoa — Foto: TV Câmara/Reprodução

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM/PB) decidiu, na tarde desta sexta-feira(16), afastar das funções, por 180 dias, o médico pediatra Fernando Cunha Lima, que já foi indiciado pela polícia por acusação de estupro de quatro crianças, no consultório dele, em João Pessoa.

G1 PB – Entenda o Caso

O pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, de 81 anos, foi indiciado pelo estupro de vulnerável de quatro crianças, após a conclusão do inquérito pela Polícia Civil da Paraíba. Nesta quarta-feira (14), foi realizada uma coletiva de imprensa sobre o caso na Central de Polícia.

Em nota, a defesa de Fernando Paredes Cunha Lima afirmou que ficou sabendo do indiciamento por meio da imprensa e que, em respeito ao sigilo do processo, não poderá falar mais detalhes.

Segundo a delegada Isabel Costa, o pediatra foi indiciado pelo estrupro de quatro pacientes, com idades entre quatro e nove anos de idade. As denúncias partiram das mães das pacientes que teriam presenciado os abusos durante consultas.

Segundo a delegada Isabel Costa, o pediatra foi indiciado pelo estrupro de quatro pacientes, com idades entre quatro e nove anos de idade. As denúncias partiram das mães das pacientes que teriam presenciado os abusos durante consultas.

Fernando Cunha Lima já prestou depoimento, mas a delegada não deu detalhes sobre as alegações do indiciado pelo fato do caso estar em segredo de justiça.

Agora, segundo a delegada, o caso foi encaminhado para o Poder Judiciário da Paraíba e o Ministério Público deve decidir por denunciar ou não o pediatra. Caso outras denúncias apareçam na delegacia, um novo inquérito será aberto pela Polícia Civil.

O médico passou a ser investigado desde que uma mãe denunciou formalmente um estupro de vulnerável contra uma menina de 9 anos, no dia 25 de julho e foi tornada pública no dia 6 de agosto. Após a repercussão do caso, três sobrinhas do pediatra denunciaram que foram abusadas por ele na infância. Como os crimes já prescreveram, por terem acontecido há mais de 20 anos, elas entram como testemunhas.

Sobrinha de pediatra denunciado por estupro de vulnerável diz ter sido abusada também

Denúncia inicial

 

A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança. Ela informou que na ocasião, imediatamente, retirou os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil.

Uma série de depoimentos que vêm sendo colhidos nos últimos dias fez a Polícia Civil da Paraíba começar a traçar uma espécie de padrão, um “modus operandi” praticado pelo médico pediatra em pelo menos nos últimos 33 anos.

G1PB com BigPB

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