COLUNAPASTOR ERI ALVES

Os Últimos Dias dos Homens – Por Eri Alves

Conheço alguém, que há quinze anos, não sei se por sonho ou revelação, durante uma noite, teve imagens vívidas projetadas sobre a mente, com enredo escatológico. Ainda hoje, podendo ser revista a película onírica ao start da lembrança. A ele foi dado um deck de rolo, sem que fosse visto ninguém. O equipamento logo rodou um áudio, não compreensivo nas palavras, mas pelas cenas que eram mostradas. A primeira, uma grande e seca árvore, que em um galho seco, sem uma só folha, sustentava uma única ave da espécie. O pássaro, não sabe o nome, dava os últimos respiros. A próxima sena compreendia um grande abismo, onde os homens lutavam pela sobrevivência, como se escravos fosse. Foi neste momento, que a voz se fez compreensível ao dizer: Pobre homens. Prepararam para-se para o fim, mas tudo inútil. Não demorou e a mesma voz acrescentou: o homem virou uma fera. Isso, no exato momento em que da terra surgiu a imagem de leão feroz. Na cena seguinte, os homens se esbaldavam na promiscuidade, em completa moral. Neste ponto, a produção onírica foi interrompida. Dias depois, em outra noite, as cenas dão lugar cataclismas e pessoas buscando um lugar para não morrer. E logo no céu, uma imensa luz iluminou tudo, e seres angelicais atraiam pessoas, vencendo toda lei da gravidade. E quem via todo desenrolar das cenas, sem nenhuma resistência, caiu aos pés de um ser não identificado, mas sentido e reverenciado. O contado até aqui parece mais uma produção cinematográfica, mas que na realidade, apresenta frame a frame do visto no cotidiano dos últimos dias. Lembrando a primeira cena, o nosso ecossistema pede socorro. É um problema global a devastação da natureza. O Brasil está literalmente em chamas, e as autoridades públicas limitados em apresentar soluções. O resultado é que fauna e flora estão desaparecendo. O apostolo Paulo chega a dizer que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto (Romanos 8:22). Os homens proclamam liberdade, esta mercantilizada por pedaços do prazer, mas estão presos, amarrados nas cordas do orgulho e da vaidade. São escravos do pecado e já caminham dentro de um grande precipício, o túmulo cavado por tais impiedosos. A violência aumenta assustadoramente. Falta a paz e sobre o crime. Em 2023, o Brasil registrou 46.328 mortes violentas intencionais, segundo dados Fórum Brasileiro de Segurança Pública. É que Jesus profeticamente falou: E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos (Mateus 24;12a). A falta de amor de sido o vínculo dos mais abomináveis crimes. Dois deles, em um intervalo de 24 horas, nessa última semana, em João Pessoa, onde uma mãe mata decapitado o filho de cinco anos, sem razão alguma. E outro lugar da Paraíba, agora, o filho usando uma faca, mata a própria mãe indesculpavelmente. O homem virou uma fera, e como se a maldade seja normal, afoga os erros na imoralidade dos desejos carnais. Mas esse filme tenebroso tem um fim, assim como uma dolorosa quimera. Um novo roteiro, de enredo vitorioso. O Rei dos reis virá com poder e grande e glória e fará justiça sobre o mundo ímpio. Será um novo um céu e uma nova terra, um reino de paz e prosperidade, sem violência ou morte. Maranata, vem Senhor Jesus.

Eri Alves

Eri Alves- Pastor e Jornalista

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