A frase em destaque acima tem aparecido em vários diálogos, e em algumas entrevistas dadas por alguns políticos “Deus, Pátria, Família”. Muitos deputados e senadores fazem questão de gritar e bater no peito que: “bandido bom é bandido morto”.
Só que não foi o que nós vimos na votação da Câmara Federal, no caso do deputado Chiquinho Brazão, acusado de ser o mandante do assassinato da vereadora Marieli Franco. Os seus pares quase que conseguiram livrá-lo da prisão.
Na bancada paraibana, apenas dois dos doze deputados federais votaram pela soltura do deputado Brazão, um foi Wellington Roberto, que é aquele político que fez da política uma profissão rentável e favorável para ele e família. O outro deputado paraibano que votou pela soltura, foi o “Deus, Pátria, família”, de todos, Cabo Gilberto, que grita aos quatro cantos que bandido bom é bandido morto.
Falácias, fantasias, para enganar os eleitores que por muito pouco, passam a apoiar determinados políticos.
Para centenas de deputados que votaram para a soltura de Brazão, incluindo os dois paraibanos, o bandido que tem que morrer é o pobre, que as vezes rouba só para comer.
Os dois deputados paraibanos deveriam engolir como se fosse veneno, a frase “Bandido bom é bandido morto” para, só assim, terem vergonha do que dizem e não fazem quando é no deles.
“Bandido bom e morto, só se não for meu amiguinho político”.
Hilomar Araújo : .
