Filho acusado de mandar matar o pai, em João Pessoa, é condenado a mais de 40 anos de prisão
BigPB – Depois de 15 horas de julgamento, Paulo RodrigoTeixeira de Carvalho foi condenado a mais de 40 anos de prisão, acusado de ter encomendado a morte do pai adotivo, o auditor fiscal Paulo Germano Teixeira de Carvalho, assassinado em 2019, numa granja na zona sul de João Pessoa.
O outro acusado, que também foi a julgamento, patrão do executor do crime, Carlos Roberto Ferreira Pontes, acusado de articular o assassinado, recebeu a condenação de 9 anos de prisão.Diego da Silva Cavalcante, executor do crine, que já foi condenado, cumpre pena de 33 anos.
A filha da vítima, Paula Teixeira, em entrevista à TV Arapuan, disse que a justiça foi feita depois de quase quatro anos de espera. Segundo ela, pela atrocidade do crime, a pena foi até maior do que a esperada pela família da vítima.
O julgamento de Carlos Roberto e
Paulo Rodrigo Teixeira de Carvalho foi presidido pela Juíza Francilucy Rejane. Os trabalhos começaram no segundo tribunal do Júri e foram transferidos para o 1⁰ tribunal, em consequência de problemas no ar condicionado.
O advogado Abraão Beltrão foi o assistente de acusação, ao lado do Ministério Público Estadual. Ele disse na sustentação oral, que só o fato do acusado ter dito, em depoimento, que era apenas para o executor do crime ter roubado o dinheiro do pai já é um crime que assusta.
O Auditor Paulo Germano Teixeira de Carvalho de 67 anos, foi assassinado numa granja, na zona Sul de João Pessoa, em julho de 2019.Inicialmente o caso chegou a ser trato como latrocínio.
O filho da vitima, Paulo Rodrigo, recebeu pena por dois crimes: 24 anos por homicídio duplamente qualificado e 16 anos, três meses e 26 dias, pelo roubo majorado. No dia do crime, foi roubanda a quantia de mais de R$ 6 mil, que estava na geanja, como forma de simular um latrocínio. Em relação ao acusado de articular o crime, Carlos Roberto Ferreira Pontes, a pena foi por homicídio simples.
